sexta-feira, 26 de junho de 2015

LENINE: Turnê - Carbono

O Blog falou recentemente sobre o último CD lançado pelo LENINE (http://1ideiamusical.blogspot.com.br/2015/05/carbono-lenine.html) e agora não poderia deixar de comentar sobre o show/turnê Carbono que é MARAVILHOSO, simples assim. O show é sempre a melhor “pedida” pra quem quer realmente sentir as músicas do CD, porque, o “ao vivo” tem uma energia diferente e a do Carbono é capaz de nos deixar extasiados, pelo menos, foi assim que fiquei durante e pós show e mesmo já tendo passado alguns dias, aquela sensação boa continua aqui e claro, a vontade de ir de novo e de novo.... Também!

                                                             ( Foto - Flora Pimentel)

Além das músicas do Carbono o show conta com músicas de outros álbuns, como por exemplo, “Martelo Bigorna” do Labiata, “A Rede” do Na pressão, “Envergo Mas Não Quebro” do Chão entre outras, em uma das entrevistas pra divulgar o novo disco, o artista disse que “carbonizou” as canções dos outros álbuns, para trazer para o mundo do Carbono, ou seja, as canções foram adaptadas de acordo com a vibe do novo trabalho e ficaram surpreendentes, pois, algumas canções ganharam uma roupagem bem diferente e considero “Na pressão” e “Se Não For Amor Eu Cegue”, duas das melhores canções “carbonizadas”, porque, pensamos que elas não podem ficar ainda mais incríveis, mas, o Lenine está lá pra mostrar “que o impossível vem pra ficar...” e foi o que aconteceu, ele deixou as músicas que já conhecemos bem, ainda melhores.

                                                                                (Foto - Vanessa Fernandes)

As músicas do novo CD apesar de serem as “oficiais” da turnê, digamos assim, também passaram por algumas modificações, pois, o processo do show costuma ser diferente do processo da gravação do disco, até porque, não daria pra fazer exatamente igual, principalmente em relação as participações especiais no álbum, como por exemplo, “Cupim de Ferro” que no disco conta com a sensacional participação da Nação Zumbi, logo, no show  é o Lenine e sua incrível banda composta por JR Tostoi, Bruno Giorgi, Pantico Rocha e Guila que fazem tudo acontecer. O show mescla alguns momentos em que Lenine toca com a banda (a maioria) e outras apenas voz e violão, o que traz ainda mais emoção para canções como “Simples Assim”. Nesse momento solo do show, ele teve a ideia genial de conceder ao público duas escolhas de músicas para ele cantar, as duas são escolhidas “no grito”(literalmente), nesse dia escolheram “Relampiano” e “Hoje Eu Quero Sair Só”, foi um ótimo e democrático de jeito de resolver aquele comentário ao final do show: “Poxa, ele podia ter cantado aquela...”

                                                     (Foto retirada da fan page Lenine)

O publico aplaudiu intensamente cada canção, por mais, que se assista várias vezes um show do Lenine, nunca será a mesma coisa, só o que se repete é o sorriso aberto que se abre a cada um deles e a capacidade do Lenine de ser visceral e suave ao "mesmo" tempo. 

Aproveite!  

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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Maria Gadú - Guelã

Pra quem estava sentindo falta do som da Maria Gadú, seu novo disco “Guelã” (produzido pela própria artista) acaba de sair e já adianto que ele é bem diferente dos trabalhos anteriores, é possível perceber a fase madura em que a "Gadú" se encontra, tanto em relação as composições quanto da musicalidade e isso é ótimo, pois, uma das “coisas” boas de se acompanhar a carreira de um artista é perceber sua evolução, “experimentar” novas sonoridades, ser surpreendido e claro, ouvir e sentir boas músicas. 

                                                                           Maria Gadú (Foto: Divulgação)

E o “Guelã” traz esses “ingredientes”, a primeira ouvida causa um estranhamento interessante, do tipo: “Esse som é da Maria Gadú?” e ao continuar ouvindo, percebemos que a delicadeza da voz continua ali, porém, com uma boa dose de maturidade, esse “diferente” também se dá pelo fato de não ser um CD com uma proposta de apresentar hits, ou seja, ele está mais pra um lado experimental, com letras e arranjos elaborados a diferença vai nos ganhando, eu diria que dos três CDs o Guelã é o “adulto”. 

Guelã - Capa

As interpretações também chamam a atenção, dá pra sentir a vontade com que ela canta cada estrofe, talvez, pelo fato de parecer um álbum tão pessoal, as vezes dá a sensação de que ela está cantando suas próprias histórias, a letra “Trovoa” é a que mais ilustra o que acabo de dizer, parece uma crônica de sua vida (mesmo que a letra não seja dela) onde ela vai contando como seria o seu dia-a-dia, também destaco a canção “Tecnopapiro” transmite uma ideia da mistura entre o “moderno” e o antigo ou analógico,  “O Bloco” que é uma canção que lembra um pouco mais dos trabalhos anteriores e parece ser o hit do disco, mas, ainda sim diferente e “Ela” é uma canção com um toque de delicadeza e sensibilidade poética, combinadas ao um ótimo arranjo. Se quiserem sair um pouco da concepção que possuem em relação a Maria Gadú e se surpreenderem positivamente, ouçam “Guelã”!


Um pouco sobre o CD:



Mais informaçõeshttp://mariagadu.net/